sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Comunicado de Imprensa da Candidatura Alternativa

19 de Dezembro de 2007
Comissão Directiva da Candidatura analisou
os resultados das eleições de 12 de Dezembro

«Movimento foi decisivo e vai continuar»

Na reunião de balanço, realizada a 19 de Dezembro, a Comissão Directiva da Candidatura Alternativa considerou que nas eleições de 12 de Dezembro esta Candidatura alcançou um importante marco na história da Ordem. A Candidatura Alternativa marcou as eleições por uma postura séria, um trabalho profundo, orientado exclusivamente pelos interesses dos médicos. Foi a Candidatura Alternativa que obrigou à segunda volta. Ficou claro que os médicos perceberam que era importante haver uma alternativa e que a Ordem dos Médicos não pode continuar alheada dos seus associados e dos interesses dos médicos. Ficou claro que este mandato que agora se avizinha será um mandato de transição. O movimento Alternativa para a Ordem dos Médicos compromete-se a desenvolver todos os esforços para que essa alternativa se desenvolva e concretize na próxima eleição.
A votação na Candidatura Alternativa, pela sua abrangência e regularidade em todo o território, é uma candidatura nacional, de facto. Pelo contrário, são notadas claras marcas de regionalismo nas outras duas candidaturas: uma mais a Sul e outra mais a Norte, mas regionalistas.

Princípios que defendemos mantêm-se
A Candidatura Alternativa defendeu grandes objectivos estratégicos, que a significativa votação mais valorizou e pelos quais continuará a pugnar, dentro e fora da Ordem:
1. É urgente a reorganização interna da Ordem em três questões concretas, a saber:
a) revisão dos Estatutos,
b) revisão do Regulamento Eleitoral,
c) revisão do Código Deontológico.
A Candidatura Alternativa reclama a participação nessas revisões por direito adquirido;
2. As carreiras médicas têm de ser reformuladas, a Ordem deve empenhar-se nessa tarefa e a Candidatura Alternativa vai participar;
3. A Candidatura Alternativa marcou a campanha pela defesa do Serviço Nacional de Saúde e sua renovação em progresso – e esse objectivo vai prosseguir no dia-a-dia;
4. A Candidatura Alternativa reclama para o Movimento Médico que gerou que sejam criadas condições de trabalho dentro da Ordem dos Médicos, a fim de prosseguir a sua tarefa de esclarecimento e participação dos médicos.

Movimento da Candidatura Alternativa vai continuar
O movimento que conduziu à Candidatura Alternativa vai continuar. Vão ser realizadas reuniões regulares e logo que se definam os resultados da segunda volta. A Alternativa vai reclamar condições de trabalho permanente na Ordem. E continuará a dar notícia da sua acção junto dos médicos e da opinião pública nacional. Manterá os meios de contacto informáticos via e-mail e através do Blog da Candidatura.

Entrevista do Prof. Carlos da Silva Santos ao «Notícias Médicas»

O Movimento da Candidatura Alternativa vai exigir o estatuto de oposição dentro da Ordem
.
NM - Que balanço faz da votação que conseguiu nos vários distritos médicos?

Prof. CSS - A candidatura Alternativa atingiu votações significativas para Bastonário, na generalidade do país. As listas C na Secção Regional sul, Grande Lisboa, Lisboa Cidade e Beja acompanham de perto os resultados obtidos para o Bastonário, cerca de 11%,13% e 17% nas secções regionais Norte, Centro e Sul respectivamente, o que mostra ter sido a única candidatura verdadeiramente nacional. Cerca de 1600 colegas manifestaram de forma concreta que estavam com o nosso projecto. Hoje podemos perceber que muitos mais comungam dos nossos objectivos mas que não acreditaram na possibilidade de reverter o curso descendente da OM.

Perdeu para os seus dois adversários. Quanto a si, o que é que faltou na sua candidatura?

Num processo de contínua degradação da importância da OM como instituição útil aos médicos era necessário travar o descalabro previsível mas tal não foi possível no momento presente. Quem perdeu, em primeiro lugar, foi a OM e a classe médica. A nossa candidatura bateu-se com disponibilidade e coragem. A forte bipolarização das eleições em torno dos dois candidatos do sistema limitou a actividade de esclarecimento da nossa candidatura que partiu de fora e com um tempo curto de apresentação, acrescido de algumas violações antidemocráticas da direcção de serviço da OM. No entanto as eleições, com a nossa acção, foram bem diferentes e os resultados mostraram o caminho futuro que teremos de percorrer. De realçar que sentimos que o objectivo de mobilizar os jovens para a acção na OM não foi ainda conseguido e era com eles que contávamos para disputar a vitória.

Que leitura faz dos resultados obtidos pelo Dr. Miguel Leão e pelo Dr. Pedro Nunes?

Como opositores donos do sistema que usaram em seu proveito tiveram os resultados que essas condições lhe proporcionaram. Na verdade os votos têm uma distribuição por áreas de influência maioritária dos candidatos o que com alguma propriedade pode ser chamada de regionalista. O mais importante foi, no entanto, a necessidade de uma segunda volta, resultado este da inteira responsabilidade da minha candidatura. A ordenação dos candidatos na primeira volta provocou uma insólita reacção de um deles ao atirar a toalha ao tapete.

Quem vai apoiar na segunda volta e porquê?

A candidatura Alternativa não vai apoiar nenhum dos candidatos de acordo com a apreciação de que nenhum deles tem condições e capacidades para dirigir a OM no momento presente. As apreciações são factuais e foram avançadas na campanha eleitoral.
Recomendamos que os nossos apoiantes votem de acordo com a valorização pessoal das críticas que fizemos e fazemos aos dois candidatos. Ainda a campanha da segunda volta vai no início e já se pode ter uma noção do baixo nível do confronto entre os candidatos. Vale tudo. Os órgãos eleitos da OM como o Conselho Nacional Executivo e mesmo os Conselhos das Secções Regionais, sem qualquer sentido ético ou de imparcialidade, tomam partido na corrida eleitoral. É uma vergonha. É caso para perguntar se é esta OM que queremos. Só a rotura com a direcção instalada permite resgatar a OM a favor dos médicos.
O bastonário que sair deste pleito será um dirigente transitório no associativismo médico. Cada vez mais se irá impor a Alternativa.


Que planos tem o movimento «Alternativa para a Ordem»? Vai desmobilizar ou continuar a intervir? Se sim, de que modo?

O movimento Alternativo vai continuar, já tem plano de acção e possui recursos para o desenvolver.
Na intervenção eleitoral e posterior apresentamos as seguintes grandes linhas de acção.
-Exigir o Estatuto de Oposição dentro da OM. Isto é requerer condições materiais mínimas para desenvolver actividade nas instalações da OM que permitam ao movimento o contacto com os colegas sempre e quando necessário, a participação nos órgãos informativos da OM, o acesso à informação sobre as decisões e agendas dos diversos órgãos entre outras prerrogativas de participação das minorias.
- Exigir a representação na comissão alargada encarregue da revisão dos Estatutos da OM com o fim de promover a sua democratização, representatividade e operacionalidade e a sua ampla discussão entre os médicos.
-Exigir a representação na comissão alargada encarregue da revisão serena e participada do Código Deontológico.
-Exigir a representação na comissão alargada encarregue da actualização em progresso do Serviço Nacional de Saúde.
- Exigir a representação na comissão alargada de revisão e prepositura das novas carreiras médicas que deve contar, maioritariamente, com jovens médicos.

Estes objectivos de acção foram comunicados pessoalmente a ambos os candidatos à segunda volta.


Lisboa, 28 de Dezembro de 2007

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Foram muitas as dificuldades colocadas à Candidatura Alternativa

Apreciação do período eleitoral e do momento presente

Pelo Dr. João Manuel Valente

1.
Além das dificuldades todas que nos foram colocadas para o desenvolvimento do nosso trabalho de secretariado (lista de 'mail' não correctas, etc.) não é aceitável que os actuais corpos gerentes da Secção Regional Sul não nos tenham disponibilizado espaço físico de apoio, agravado pelo facto de se terem vangloriado com a compra do edifício onde funciona desde Outubro a contabilidade e de, no próprio dia das eleições, terem informado da compra do edifício no caminho da rotunda do aeroporto

2.
Por outro lado é inaceitável que no universo eleitoral constem nomes de colegas há muito falecidos (por exemplo os nomes dos prof. Rudolfo Iriarte Peixoto e do prof. Jacinto Moniz Bettencourt), cuja correspondência virá sistematicamente devolvida, além de terem cerca de '30 anos de quotas em atraso...', actividade em que está direcção tem sido muito rigorosa, com instauração de processos judiciais aos colegas com quotização em atraso. Podemos também contabilizar um número apreciável de colegas inscritos cuja correspondência foi devolvida por 'falecimento' (cerca de 200, segundo julgamos saber).

3.
A atitude de 'fuga' do actual bastonário, suspendendo o mandato e tentando de imediato delegar os seus poderes no presidente da Secção Regional do Centro prof. José Manuel Silva, não é politicamente aceitável a meio de um período eleitoral e, como disse o prof. Vital Moreira no seu 'blog' colectivo 'Causa Nostra', tal possibilidade não existe nos actuais estatutos da Ordem dos Médicos. Além de que fica muito mal ao prof. José Manuel Silva aceitar esta 'figura' de 'delfim' do actual bastonário, substituindo-o sem ser por motivos de saúde ou outros de força maior imponderáveis

Post Scriptum
Atenção à completa mudança de estilo nas intervenções do 'bastonário substituto' prof. José Manuel Silva, que, no final da primeira parte do jogo da eleição, altera completamente os dados do problema colocado:
Agora pretende-se mais interveniente, como nunca foi, correndo atrás de declarações sucessivas e contundentes, perante a intervenção do Ministro que vai encerrando Urgências SAPs, administrações hospitalares que obrigam os doentes a comprar insulinas... um rol de discursos inflamados cheios de verborreia para mostrar que neste mandato as coisas serão diferentes... ou seja propõe-se fazer uma campanha para a segunda volta como se não tivesse existido primeira volta e o candidato fosse outro que não o dr. Pedro Nunes... e vociferando contra o outro candidato, utilizando o CNE 'reeleito' como arma de arremesso nas suas investidas...
Isto tudo parece absurdo e sem nexo.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Programa de campanha continua até ao fim com o mesmo entusiasmo

DEBATE NA TSF
Está agendado o debate, mesmo, mesmo para a última hora... É na terça-feira, 11, das 10 às 12, no programa de Manuel Acácio.
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VOTAÇÃO PROSSEGUE
Segundo informação fidedigna, ontem já tinham votado por correspondência cerca de 4 000 médicos. Comparativamente, um pouco mais na Zona Norte do que há três anos e níveis idênticos para as restantes zonas. Não esqueça a recta final: cada voto é importante. E ainda se pode votar presencialmente no dia 12, mesmo... como é claro.

VISITAS continuam
Dia 6, quinta
Hospital Prof. Fernando da Fonseca / Amadora-Sintra

Dia 7, sexta
Porto (S. João e provavelmente outros)

Dias 8 e 9, sábado e domingo
Périplo pelas Urgências de Lisboa

Dia 10, segunda
Hospital de Santa Maria

Dia 11, terça
Hospital de S. José

Dia 12: eleição

Entrevista do Prof. Silva Santos ao «CM»

Ordem dos médicos vai a votos (faltam 8 dias)
O Serviço de Saúde está doente e desorganizado

Carlos Silva Santos, docente da escola nacional de saúde pública, diz que a sua candidatura constitui uma alternativa, um imperativo moral, profissional e cívico, que responde à necessidade de ruptura com a actual situação na Ordem.
Pode ler a entrevista aqui. Eis uma citação, para exemplo: «A OM tem de criar um património de reflexão escrita – tal como vamos fazer para os problemas da saúde, da visão, da mulher, das crianças, o ataque às grandes doenças crónicas – e falar sobre a saúde dos trabalhadores. Temos de ter um olhar forte e o bastonário deve ter uma posição sobre estes temas. Sou a favor de estudar tudo e escolher a melhor prioridade

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Visita do Prof. Silva Santos aos hospitais da Zona Centro do País

Dia 3 de Dezembro
2ª. Feira

* 8h30-11h30: Coimbra / Hospital dos Covões
* 12h15-15h00: Hospital Distrital da Figueira da Foz
* 15h45-17h00: Coimbra / Centro de Saúde do Bº. Norton de Matos

Dia 4 de Dezembro
3ª. Feira


* 09h00-10h30: IPO de Coimbra
* 11h30-13h30: Hospital de Aveiro

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Programa de visitas e debates / actualização

Dia 29 de Novembro
Hospital de Évora e Centro de Saúde local

Dezembro

Dias 3 e 4
Coimbra - Hospital dos Covões, Hospital da Figueira da Foz e outros

Dia 4, às 18.30
Debate na Sala dos Actos, Fac. C. Médicas, organizado pela Ass. Antigos Alunos de Medicina

Dia 5
IPO (Prof. Silva Santos e Dr. Jaime Teixeira Mendes)
das 10 às 11: Debate no Rádio Clube (104.30, em Lisboa)

Dia 6
Hospital Prof. Fernando da Fonseca / Amadora-Sintra

Dia 7
Porto (S. João e provavelmente outros)

Dias 8 e 9
Périplo pelas Urgências de Lisboa

Dia 10
Hospital de Santa Maria

Dia 11
Hospital de S. José

«Visita ao Norte correu extraordinariamente bem», garante o Prof. Silva Santos

Na foto: Hospital de Guimarães
Que a visita estava a correr bem, já se sabia: o Prof. foi fazendo pontos de situação ao longo dos dois dias e toda a informação era muito animadora. Mas foi ainda melhior no segundo dia, terça-feira. O cômputo geral é extremamente positivo e a recepção foi de grande aceitação - designadamente em Braga, Guimarães e Viana do Castelo, depois do Porto, claro.

Grande abertura para a candidatura da Alternativa e grande saturação relativamente aos outros dois candidatos, até sobretudo quanto a Miguel Leão - foi o panorama encontrado.

Num dos Hospitais, em hora e meia foram feitos 120 contactos de um total de 250 médicos daquela unidade de saúde, os quais, como se sabe, não estão todos presentes em simultâneo para garantia de 24 horas de funcionamento... Podemos dizer que se fez o pleno. Uma boa marca. Um programa que augura bons frutos.

Os textos essenciais da Candidatura Alternativa

Repetimos que deve ler os textos essenciais da candidatura Alternativa. Pode encontrá-los aqui. Os motivos que justificam as candidaturas de Silva Santos e Jaime Mendes - e que são as mesmas que justificam todas as outras da Alternativa -, as Bases Programáticas, as responsabilidades dos actuais dirigentes da OM... Tudo lá. Clique sobre o link aí em cima e aceda aos textos...

AGENDA DOS CANDIDATOS

As eleições são a 12 de Dezembro. Até lá, o Prof. Doutor Carlos da Silva Santos continua com o seu programa de visitas e de debates bem preenchido - e, como já se escreveu, falta saber o que mais aí virá com o desenrolar da campanha e com o interesse crescente da comunicação social. Terminado o périplo do Norte, retoma-se o Sul e a 3 e 4 virá o programa do Centro. Veja aqui, por favor. Mantenha-se atento, pois a agenda é dinâmica...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Entrevista do Dr. Jaime Mendes à jornalista Alda Rocha, da «Focus»

Código Deontológico dos Médicos
"Não se podem permitir ingerências externas"

Jaime Mendes, o cirurgião pediátrico candidato a presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, critica a pressão doministro da Saúde, Correia de Campos, para modificar o Código Deontológico, de modo a não penalizar os clínicos que façam abortos. Defende a mudança, mas enfatiza que a independência é fundamental.
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Focus - Faz sentido o Código Deontológico dos médicos ser contrário aoque está legislado na questão do aborto?
Jaime Mendes - Não faz e a posição da nossa candidatura é que o Códigotem de ser debatido pela classe médica e modificado. Não tem sentidoser completamente diferente do que a sociedade defende, mas éinaceitável a pressão que o ministro está a exercer. Foi inábil tambémno momento, porque estamos em eleições.
Focus - Ou seja, o Código Deontológico tem de ser mudado, mas nuncapor poderes exteriores à Ordem?
J.M. - Sim. É muito importante que se mantenha o poder das ordens enão permitir ingerências externas, o que pode criar precedentesgraves. Já há casos de seguradoras, nos Estados Unidos, a condicionara conduta dos médicos em certos hospitais privados e a definir que odoente não esteja na primeira linha.
Focus - Quais são as consequências para os médicos que não cumpram oCódigo Deontológico, nomeadamente que façam abortos?
J.M. - Na prática não há nenhuma. Como disse o dr. Gentil Martins, acondenação é moral, não é judicial. Não faz sentido haver normaséticas que não se aplicam. Por outro lado é muito importante que oprocesso judicial se mantenha separado do poder das ordens.
Focus - Tencionam modificar o Código apenas em relação a esta matéria?
J.M. - Queremos abrir o debate também em relação a assuntos que nãoestão ainda previstos, como a procriação medicamente assistida ou acriopreservação e manipulação de embriões. A candidatura não temposição sobre isso. Existem colégios da especialidade, que têmcarácter consultivo, como o de genética e obstetrícia que integrampessoas muito mais próximas destas áreas que devem ser ouvidas.

Leia os textos principais da Candidatura Alternativa

Pode informar-se sobre os pontos principais da Candidatura Alternativa abrindo o link aqui (clique duas vezes em cima deste texto).

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Mensagem muito importante: o voto por correspondência

Alertamos seriamente todos os médicos que desejam votar por correspondência para a seguinte:
1. Dentro de um a dois dias devem estar a receber a correspondência da OM contendo os boletins e o envelope a tal destinado;
2. Hoje e nos próximos dois a três dias devem receber também a correspondência da Candidatura Alternativa. Convém ler antes de votar... E, depois, votar bem: votar Carlos Silva Santos;
3. Alertamos também para o facto de os votos por correspondência deverem dar entrada na OM até ao dia 11 próximo.

Votar: só em Silva Santos! Votar em Miguel Leão? Nunca! Nem em Pedro Nunes!

Chegou ao conhecimento da Candidatura Alternativa que simpatizantes de Miguel Leão andarão a espalhar a ideia de que da nossa parte haveria a recomendação directa ou indirecta de que os colegas médicos votassem naquela candidatura de M. Leão. Desigandamente no Norte e especialmente na Cidade do Porto estaria a acontecer tal situação.
Isso não corresponde em nada à posição da Candidatura Alternativa. Bem pelo contário. Como se sabe, a alternativa na OM pode e deve ser construída. Isso depende apenas dos médicos. Mas tal só pode ser garantido, como é evidente, pela votação na Candidatura Alternativa.
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Ora, perante as citadas propalações, a Candidatura Alternativa esclarece que:
1. Não aconselha o voto em nenhuma das outras candidaturas presentes no terreno;
2. Nenhum dos dois candidatos em presença (Pedro Nunes e Miguel Leão) garante a mudança necessária, até pelo facto simples de ambos estarem envolvidos na presente situação e no estado de degradação a que a OM manifestamente chegou, para desagrado geral dos médicos;
3. Apela ao voto em força na Candidatura Alternativa, exactamente para obter e forçar essa necessária mudança.
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A Candidatura Alternativa

Mais um artigo do Dr. Jaime Teixeira Mendes publicado no «Tempo Medicina»




Ética e Medicina
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por Jaime Teixeira Mendes
Candidato a presidente do CRS da Ordem dos Médicos pela lista C — «Alternativa para a Ordem dos Médicos»

«A Ignorância afirma ou nega rotundamente. A Ciência duvida»
Voltaire

A inabilidade do sr. ministro da Saúde em vir relançar o tema da interrupção voluntária da gravidez, em plena época de campanha eleitoral para todos os órgãos da Ordem dos Médicos, na tentativa de modificar dois artigos do Código Deontológico, constitui uma intromissão indesejável em assuntos que só aos médicos dizem respeito, e veio ainda reacender uma questão que estava enterrada e resolvida por referendo nacional.
(...)

Artigo do Prof. Silva Santos enviado hoje para o «TM»


«(...)

A candidatura Alternativa, que usa como metodologia principal o contacto directo com os colegas, apresenta propostas alternativas à situação actual e apela à participação e à reflexão de cada um, não pretende usar as sondagens como processo de campanha, mas não deixa de estar atenta a este tipo de intervenção, caso seja realizada.
Para nós a melhor e mais fiel sondagem é o resultado eleitoral de dia 12 de Dezembro
É possível uma alternativa, assim os médicos o queiram.»

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Debate em Santarém ontem à noite



O debate no IPJ de Santarém, ontem à noite, foi rico de ideias mas pobre de médicos - embora a qualidade fosse muito elevada a qualidade dos presentes. Miguel Leão faltou. Pedro Nunes e o Candidato da Alternativa, Prof. Carlos da Silva Santos, expuseram na abertura os seus pontos e esclareceram questões colocadas.
Interessa aqui fazer um balanço.
Nenhum dos médicos intervenientes mostrou qualquer apreço por qualquer acção da OM. Pelo contrário: só vieram críticas e algumas bem fortes. Sempre de forma muito cordata e educada, o que é apanágio. Mas a falta de intervenção efectiva da OM foi muito sublinhada. Assim como ficaram a nu outras mazelas da actual equipa (presente no IPJ no essencial):
- Inefectividade da OM
- Recusa da defesa dos médicos por medo de ser «corporativo»
- Falta de trabalho de formação de pensamento científico
- Falta de acção prolongada, substituída por acção pontual
- Ausência de ideias claras, participadas, de uma Política de Saúde.
Conclusões sobre a acção do Dr. Pedro Nunes, ainda Bastonário:
- Vive só na e para a comunicação social
- Estilo meramente responsivo
- Teses em cima do joelho, ao sabor da agenda mediática, como várias vezes referiu o próprio...
O Prof. Silva Santos rematou o debate com uma verdade que fez sorrir todos: «Numa equipa que não ganha, substitui-se o treinador».
E isso é possível.
Assim os médicos o queiram.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Debates e visitas: a agenda do Prof. Silva Santos e do Dr. Jaime Mendes

As eleições são a 12 de Dezembro. Até lá, o Prof. Doutor Carlos da Silva Santos tem um programa de visitas e de debates bem preenchido - e falta saber o que mais aí virá com o desenrolar da campanha e com o interesse crescente da comunicação social. Para já, estão programadas numerosaas visitas de Norte a Sul. Veja aqui, por favor. Depois se verá o que ainda está para ser agendado...

Depoimento do Prof. Carlos Silva Santos sobre a greve convocada pelos sindicatos - enviado ao «TM»




A greve nacional do próximo dia 30

Na perspectiva de candidato a Presidente do Conselho Nacional Executivo da OM encaro as declarações de greve da parte do SIM e da adesão à greve da função pública por parte da FNAM, para o próximo dia 30, como factos relevantes da actividade sindical em defesa dos direitos dos seus associados enquanto funcionários públicos e que merecem a minha total concordância.
A Ordem dos Médicos deve assumir as suas responsabilidades no acompanhamento da acção sindical respeitando integralmente o campo de acção destes mas naturalmente solidarizando-se: com a luta por melhores condições de trabalho que também são de formação; com a defesa dos serviços públicos de qualidade que também são condição do exercício de uma medicina avançada e eticamente responsável; com a defesa do diálogo e da negociação sobre matérias sindicais que também são garantia de participação dos médicos na definição da política, dos planos e projectos em de saúde para os portugueses; com a defesa de salários e pensões dignas que também são condições para um exercício profissional digno e eticamente responsável.
As razões de luta específicas dos sindicatos devem merecer o apoio dos médicos na medida em que, nossa opinião, são extremamente válidas e não se desligam das razões e do capital de queixa que compete à OM defender no campo do SNS, na formação dos jovens médicos e no desenvolvimento de carreiras com progresso científico e técnico.
Só uma mudança significativa da direcção da OM poderá mudar o estado actual das coisas.
A candidatura para a Alternativa está convicta que tal será possível. Assim os médicos o queiram.

Carlos Silva Santos
Candidato Alternativo à Presidência da OM

Depoimento do candidato da Alternativa para a Ordem dos Médicos

A IVG, os médicos e o seu Código Deontológico

Recentemente, e sem que nada de novo o tenha justificado, o Senhor Ministro da Saúde veio a terreiro dar uma oportunidade final ao Colega ainda Bastonário, Dr. Pedro Nunes, para, em plena campanha eleitoral, lhe garantir uns minutos de derradeira glória televisiva.
Uma prenda que de certeza terá as suas contrapartidas e não passará em claro aos olhos dos médicos.
Mais uma manifestação da certeza de que ao actual ministro convém esta paz adormecida em que a Saúde vive, enquanto se degradam os serviços e as pessoas se fartam de filas de espera e da perda de qualidade dos serviços prestados – e isso, sim, é que se deve debater.

Quanto à substância da questão, julgo necessário acentuar aquilo que tenho dito e redito pelo País, nesta campanha, nas visitas a Hospitais e nos debates e depoimentos que já me foram solicitados.

E faço-o em cinco singelos pontos, já que a matéria é suficientemente clara:

1.
O Código Deontológico necessita de uma revisão, visto estar desactualizado em geral e naturalmente também na questão concreta da IVG.

2.
Com a minha eleição, a revisão do código será feita de forma serena e participada pelos médicos e com a clara intervenção da Comissão Nacional de Ética da OM.

3.
A actual direcção da OM e seu bastonário são responsáveis por não terem sido discutidas, no seio da OM, as questões éticas da IVG, quando a sociedade, a Assembleia da República e o Governo o fizeram. Nessa altura, a direcção da OM ficou parada e, como tal, não fez a profilaxia da intervenção de entidades terceiras.

4.
Mesmo tendo em conta a responsabilidade do actual bastonário na omissão da acção, não é tolerável a intervenção de qualquer entidade externa, seja o Ministro da Saúde ou outro.

5.
O Actual bastonário está a fazer aproveitamento eleitoral quando diz que não altera formalmente o código. Contudo, altera-o na prática, quando declara que nenhum médico será punido por praticar a IVG de acordo com a lei da República.

Carlos da Silva Santos, Prof. Doutor,
Candidato da Alternativa para a Ordem dos Médicos

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Mais apoios no Centro e Norte

Os apoios à candidatura do Prof. Dr. Carlos da Silva Santos somam-se. Do Norte, o apoio forte do mandatário, Dr. António dos Santos Graça,
- cujo currículo pode ler aqui;
- bem como pode ler aqui a declaração de apoio do Dr. Santos Graça ao Candidato da Alternativa.
Do Centro, o apoio do mandatário, Dr. Dias Martinho, cujo currículo está disponível on line aqui.

domingo, 18 de novembro de 2007

Mais uma entrevista do Dr. Jaime Mendes ao «Tempo Medicina» que vale a pena ler


O Dr. Jaime Mendes vê com muita clareza o que deve acontecer na OM. E não hesita em pôr os pontos nos is. Tal como expressa com todo o rigir as suas opiniões sobre temas candentes dos dias de hoje na Medicina em Portugal. Uma entrevista que devemos ler.
Eis um pequeníssimo extracto:
«TM» — Se for eleito presidente do CRS e Carlos Silva Santos ganhar as eleições para bastonário têm a dificuldade de nas regiões Norte e Centro não possuírem listas próximas das vossas ideias. O que espera num cenário destes?
JM — Trabalho em conjunto. Desde que as pessoas respeitem as regras, não é preciso haver unanimidade.
«TM» — Mas não é isso que se tem visto na Ordem nos últimos anos...
JM — É verdade, e isso é o que queremos mudar. (...).

Agenda até às eleições

Visitas e debates

Novembro

dia 20
Hospital Garcia de Orta (Prof. Dr. Carlos da Silva Santos e Dr. João Proença)

dia 20
Dr. Jaime Teixeira Mendes: Beja (Hospital e CS) e Santiago do Cacém

dia 21
Hospital de Santa Maria (Candidato com Dr. Álvaro Almeida)

dia 22
- manhã: Hospitais de Portalegre e Elvas
- 21 h: Debate em Santarém (no IPJ)

dias 26
Porto: 9 h - Hosp. Sº António; 12 h - Hosp. Gaia; 15.30 h - Hospital da Prelada

dia 27

Norte (Programa local que inclui os Hospitais de Guimarães (9 h), Braga (11.30 h) e Viana do Castelo (14 h)

dia 27
Debate em Leiria (Candidato é representado pelo mandatário da Região Centro)

dia 28
- Às 10.30: Hospital Júlio de Matos

dia 29
Hospital de Évora e Centro de Saúde local

Dezembro

dias 3 e 4
Coimbra - Hospital dos Covões, Hospital da Figueira da Foz e outros
(dia 4, às 18.30: debate na Sala dos Actos, Fac. C. Médicas, organizado pela Ass. Antigos Alunos de Medicina)

dia 5
IPO (Prof. Silva Santos e Dr. Jaime Teixeira Mendes)

dia 6
Hospital Prof. Fernando da Fonseca / Amadora-Sintra

dia 7
Porto (S. João e provavelmente outros)

dias 8 e 9
Périplo pelas Urgências de Lisboa

dia 10
Hospital de Santa Maria

dia 11
Hospital de S. José

sábado, 17 de novembro de 2007

Uma ajuda aos privados, diz o Dr. Jaime Teixeira Mendes


O Dr. Jaime Mendes escreveu há uns dias um depoimento fundamental. O texto foi publicado no «Tempo Medicina». A determinado passo diz assim: «O negócio da saúde passou a interessar os grandes grupos financeiros, bancos e companhias de seguros. Os cuidados diferenciados de saúde são caros e a maioria dos portugueses não está coberta pelos seguros privados. Neste contexto, tudo se conjuga para que seja dada aos privados uma «ajuda»: praticando convenções com o Estado (ADSE, …) e criando a oferta de uma mão-de-obra barata de profissionais de saúde. Assim, de uma assentada procede-se à destruição das carreiras médicas e dos contratos colectivos de trabalho, reduzindo os quadros dos hospitais públicos e estimulando a saída de especialistas.»
Leia mais aqui.

Entrevista muito importante do Prof. Silva Santos ao «Tempo Medicina»

É uma entrevista com muitos pontos de interesse. Sobre a polémica das denúncias que um dos outros candidatos fez contra o terceiro, sobre o pluralismo na OM, sobre a forma como está a decorrer a campanha e os boicotes que já denunciou.
O Prof. afirma também que «estamos a contar ir à segunda volta. E esta convicção resulta não só do nosso desempenho, mas também do demérito dos meus opositores. Se não formos à segunda volta, convocaremos um grande plenário dos meus apoiantes para decidirmos a quem vamos dar o apoio, mas só depois da primeira volta. Não vou decidir sozinho, vamos apreciar não só os programas como as condições de desempenho futuro, porque eu defendo pluralismo na Ordem e isso só o dr. Miguel Leão é que assegura; o dr. Pedro Nunes agora já começa a falar disso, mas nunca praticou a ideia de criar condições para as várias sensibilidades trabalharem dentro da Ordem. Depois, também dependerá dos outros candidatos, que com certeza quererão falar comigo.»
E muito mais temas. Vale a pena ler esta entrevista de fio a pavio...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A candidatura alternativa veio perturbar a paz do sitema. Felizmente!

«Creio que agora está claro para muitos médicos que, com esta Candidatura Alternativa, rompemos com o ciclo fechado das candidaturas do sistema e fizemos vingar o princípio de que as candidaturas a bastonário não têm que estar amarradas a candidaturas de uma só sensibilidade coincidente com o pensar do candidato. »
Assim começa um depoimento do Prof. Silva Santos que pode ler aqui.

Reforma dos cuidados primários


Artigo do Prof. Silva Santos para o «TM» que pode ler aqui. Eis um extracto: «O desenvolvimento dos cuidados primários de saúde na década de oitenta do século passado representou na altura um salto inovador na organização dos cuidados médicos sociais e dos centros de saúde pública integrados no Serviço Nacional de Saúde.»...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Entrevista do Prof. Silva Santos ao «Norte Médico»

Um importante conjunto de respostas do Prof. Silva Santos às perguntas da revista da OM / Norte justifica uma leitura atenta. Pode lê-la aqui. A dado passo, o Prof. responde: «A fragilidade da acção junto dos médicos parece indiciar, em particular da parte da candidatura do colega Pedro Nunes, o pouco à-vontade na discussão directa dos problemas das propostas para os resolver, por certo tendo consciência do pouco que deixa feito e do muito que poderia ter sido feito pela medicina e pelos médicos.» …

Programa de Acção do Prof. Carlos Silva Santos a Bastonário

Candidatura a Bastonário
do Prof. Silva Santos
ALTERNATIVA PARA A
ORDEM DOS MÉDICOS

Programa

Reproduzimos no blog da candidatura o Programa de Acção do Bastonário. Leia-o aqui. Começa assim: «Com a pré-campanha eleitoral em desenvolvimento com vista às eleições de 12 de Dezembro próximo, ficam cada vez mais claras as sensibilidades e as perspectivas em presença no processo eleitoral.
A candidatura alternativa tem vindo a afirmar-se com uma estratégia de mudança apresentando as grandes linhas de acção que visam renovar a Ordem dos Médicos, fortalecer a sua prática a favor dos médicos da medicina e da saúde dos portugueses.»

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Candidatura do Prof. Silva Santos a Bastonário formalizada

Foi ontem, 7 de Novembro. Pelas 15 horas, na Sede da Ordem, uma delegação operacional acompanhou o Candidato no acto formal de entrega das mais de 600 assinaturas e do Programa de Acção - as peças centrais da Candidatura.

Programa oficial da Candidatura Alternativa para o Bastonário

Foi ontem entregue oficialmente o Programa de Acção em que o Prof. Silva Santos, Candidato da Alternativa para Bastonário, a páginas tantas, diz assim:
«Como candidato considero reunir os atributos necessários para enfrentar o desafio e reverter a actual situação de pré desastre para a profissão médica e para a saúde em Portugal na medida em que possuo capacidades:
1-Capacidade e saber par identificar, analisar os problemas sentidos pelos médicos e apresentar soluções efectivas.
2-Capacidade de avaliar técnica e cientificamente as medidas e propostas do governo e propor alternativas fundamentadas.
3-Capacidade de desenvolver trabalho colectivo e de promover a cooperação inter profissional.
4-Capacidade de promover a unidade dos médicos respeitando a diversidade de opiniões e de interesses legítimos.
5-Capacidade de leitura política da realidade da saúde e dos serviços e de equacionar as prioridades da agenda da OM e dos médicos.

Domino saberes pertinentes para a acção:
1-Sei contextualizar saberes teóricos e a realidade da saúde/ doença.
2-Sei o que quero saber sobre a produção de cuidados médicos e sobre a história natural das doenças.
3-Sei onde encontrar a informação que fundamente a tomada de decisões com evidência.
4-Sei identificar e abordar quem conhece ou está apto a investigar na área da saúde e dos serviços de saúde.
5- Sei o que não sei e por isso me reservarei até estar informado.

Estou preparado para agir porque sei fazer:
1-Gerir a informação pertinente em saúde
2-Gerir grupos de trabalho para a produção de pensamento consensual e fundamentado
3-Gerir investigação não só sobre saúde/doença como sobre serviços de saúde
4-Gerir conflitos de interesses técnicos entre profissionais ou entidades do SNS
5-Gerir a acçã
o em política de saúde com base em conhecimentos evidentes.
A parte executória do Programa, naturalmente, é comum a todas as candidaturas da Alternativa.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Silva Santos ao Rádio Clube, no Porto: "Prevejo uma crise mais aguda na Saúde"

"Prevejo uma crise mais aguda na Saúde" - Portugal Diário - Candidato a bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Silva Santos, apresentou duras críticas ao ministro da Saúde, Correia de Campos, durante a entrevista ao Rádio Clube Portugês no Porto, em parceria com o Portugal Diário (rubrica «Cadeira do Poder»)...
Leia mais, aqui, no PD (clicar duas vezes para abrir).

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Artigo do Prof. Silva Santos sobre carreiras médicas (vai sair uma síntese no «Tempo Medicina»)

As novas modalidades para as carreiras médicas
As razões que determinaram o movimento das Carreiras Médicas na década de cinquenta do século passado e que terminaram com a publicação do célebre relatório há quase cinquenta anos mantêm-se no essencial actuais.
As edições muito recentes em livro, quer do Relatório por parte da OM, quer dos trabalhos preparatórios do movimento revisitado por alguns dos seus protagonistas por parte da FNAM, abriram a perspectiva de um novo olhar sobre o passado com implicação directa no nosso futuro.
Mais uma vez os médicos, e particularmente os jovens, são chamados a discutir e a reflectir sobre a prática profissional desejável, o ensino e a aprendizagem ao longo da vida, a hierarquização de saberes e a organização do trabalho no seu conteúdo, no seu ritmo e regras de execução e, principalmente, nos seus objectivos e nos seus resultados, avaliados em termos claros e concretos de ganhos em saúde.
Assim, as formas e as metodologias de avaliação formativa e somativa das diversas especialidades médicas devem ter por base alguns princípios fundamentais: o conhecimento médico teórico e principalmente teórico-prático deve ter como objectivo determinante servir os interesses dos doentes e a saúde das comunidades; para garantir o progresso e a difusão do saber e do «saber fazer» médico é necessária uma estrutura organizada e hierarquizada de serviços segundo esses mesmos critérios.
A participação dos próprios internos no processo de avaliação e certificação é fundamental: a avaliação do desempenho ao longo da vida profissional, bem como dos resultados clinicos e dos ganhos em saúde, deve ser instituída com a intervenção determinante da Ordem dos Médicos Renovada.
A constituição dos júris de avaliação dos candidatos a especialista e as metodologias a usar deveriam ser enquadradas na pertinente e alargada reflexão, tendo em conta as linhas essenciais que acima se apontam. Não faz sentido falar em avalição externa de candidatos a especialista sem apontar o que se pretende e em que contexto se enquadra tal medida. A renovação da responsabilidade dos pares e das direcções dos colégios está no projecto de Ordem Alternativa que propomos.
Carlos Silva Santos

Agenda desta 1ª quinzena de Novembro: bem cheia de eventos

O Hospital Fernando da Fonseca é visitado no dia 9

Ontem e hoje, o Prof. está no Porto e arredores. Amanhã, para lá da cerimónia oficial de entrega da candidatura e Programa na Ordem, o programa de acções de visita a unidades de saúde continua. Estão já calendarizadas essas visitas até ao dia 15:
- dia 6
9h00 / 11h00 – Centro de Alcoologia; 11h00 – Hospital Magalhães de Lemos; 11h00 / 11h30 – Centro Saúde de Aldoar; 11h30 / 13 h 00 – Unidade Local Saúde Hospital Matosinhos, Centro Saúde Matosinhos, Centro Saúde Srª da Hora, Centro Saúde São Mamede; 18h30 / 19h00 – Encontro com Imprensa Local na Sede da Ordem / Norte.
- dia 9
9-12 h: Hosp. Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra), Amadora
- dia 12
9-12 h: hospital de Setúbal
às 21 h: Debate na Ordem dos Médicos (ver abaixo)
- dia 13
9-12 h: Egas Moniz, Lisboa
- dia 14
9-12 h: Capuchos
- dia 15
9-12 h: S. Francisco Xavier
Nas visitas, o candidato a Bastonário e acompanhantes, sejam os seus mandatários, sejam colegas apoiantes, sejam, evidentemente, os candidatos às Secções locais e regionais exploram pontos fortes do seu Programa Eleitoral, contactam os colegas em cada Unidade de saúde visitada e auscultam sobre os problemas de cada caso.
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Debate
Dia 12, à noite, na Ordem dos Médicos, debate sobre o tema «Serviço Nacional de Saúde em democracia e em progresso».

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Calendário eleitoral e outras informações oficiais

Retirámos estes dados oficiais do site da OM:
Eleições Triénio 2008/2010
ELEIÇÕES Triénio 2008/2010
Anúncio
Nos termos dos art.ºs 5º e 6º do Regulamento Eleitoral, o Conselho Nacional Executivo anuncia que fixou a data das eleições para os órgãos sociais da Ordem dos Médicos, relativamente ao triénio 2008/2010, para o dia 12 de Dezembro de 2007.
Os órgãos sociais a eleger são:
- Presidente da Ordem dos Médicos;
- Mesas das Assembleias Regionais do Norte, Centro e Sul;
- Conselhos Regionais do Norte, Centro e Sul;
- Conselhos Disciplinares Regionais do Norte, Centro e Sul;
- Conselhos Fiscais Regionais do Norte, Centro e Sul;
- Mesas das Assembleias Distritais;
- Conselhos Distritais e
- Membros consultivos dos Conselhos Regionais do Norte, Centro e Sul.
Lisboa, 22 de Agosto de 2007
O Conselho Nacional Executivo

Calendário eleitoral

2007
Decorre desde 1 de Setembro o calendário eleitoral. A partir de agora:
Novembro 7
Prazo limite para a apresentação das candidaturas a Presidente da Ordem dos Médicos (art.º 12, nº 1, R.E.)
Novembro 12
Prazo limite para a verificação das condições de elegibilidade das candidaturas a Presidente da Ordem dos Médicos (art.º 16, nº 1, R.E.)
Sem data fixa
O prazo limite para a regularização das candidaturas a Presidente da Ordem dos Médicos é de 3 dias úteis a contar da notificação do respectivo mandatário. (art.º 16, nº 3, R.E.)
Sem data fixa
O sorteio das listas será feito até 5 dias após a aceitação definitiva das candidaturas. (art.º 17, RE)
Novembro 23
Prazo limite para o envio dos boletins de voto, carta explicativa sobre o processo eleitoral, exemplar das listas concorrentes. (art.º 19, R.E.)
Dezembro 12
Constituição das Assembleias e Secções de voto e acto eleitoral. (art.º 5 e 29, R.E.)

Dezembro 17
Prazo limite para as reuniões das Comissões Eleitorais Regionais e Comissão Eleitoral Nacional para o apuramento final dos resultados. (art.º 34, R.E.)
Sem data fixa
- O prazo limite para a impugnação dos Actos Eleitorais para o Presidente e para os Órgãos Regionais é de 7 dias a contar da data do apuramento final dos resultados eleitorais (art.º 35, nº 1, R.E.)
- Prazo limite para anúncio da realização da 2ª volta para Presidente da Ordem dos Médicos (art.º 32, nº 5, R.E.)
- Prazo limite para o envio dos boletins de voto, carta explicativa sobre o processo eleitoral, identificação dos concorrentes, tudo relativo à 2ª volta da eleição do Presidente da Ordem dos Médicos. (art.º 32, nº 6, R.E.)

2008
Janeiro 16
Constituição das Assembleias e Secções de voto e acto eleitoral. (art.º 32, nº 3, R.E.)
Janeiro 21
Prazo limite para a reunião da Comissão Eleitoral Nacional para o apuramento final dos resultados. (art.º 34, R.E.)
Sem data fixa
O prazo limite para a impugnação do Acto Eleitoral para o Presidente é de 7 dias a contar da data do apuramento final dos resultados eleitorais da 2.ª volta. (art.º 35, nº 1)

Silva Santos no Rádio Clube / Porto


Encontra-se no Porto e arredores hoje e amanhã o Prof. Dr. Silva Santos. Está a estabelecer numerosos e «muito interessantes» contactos nas unidades hospitalres e de Saúde da zona. «Estou a cumprir rigorosamente todo o programa estabelecido», assegurou esta tarde ao blog oficial. Ainda ontem, a caminho da capital do Norte, Prof. foi contactado pela redacção local do Rádio Clube e fez uma primeira declaração para a antena. Na sequência dessainiciativa do RCP, outra se seguiu: ficou hoje agendada para amanhã às 11.45 mais uma entrevista. Desta vez, segundo foi comunicado, uma intervenção mais alongada, de fundo.
Começa a chegar o tempo de a campanha ganhar ritmo e balanço.
De nada vão servir os boicotes e as travagens ilegais - venham de onde vierem...

Base de Dados inoperativa e discriminação na Revista da OM «Medi.com» - Protestos formais do Dr. Jaime Teixeira Mendes e do Prof. Dr. Silva Santos

A OM entregou à nossa Candidatura uma base de dados inoperativa. Intencionalmente ou não, negligência ou não, o resultado é exactamente o mesmo: estamos impedidos de contactar por mail com os médicos.
Por outra parte, a revista da Região Sul da OM «Medi.com» praticou clara discriminação contra o Dr. Jaime Teixeira Mendes.
Por essas razões, a Candidatura apresentou à Ordem três protestos formais que pode ler aqui, aqui e aqui.

sábado, 3 de novembro de 2007

Discriminação, diz o Prof. Silva Santos na TSF


Hoje, sexta-feira, 2, na TSF: ORDEM MÉDICOS - "Adversários de Pedro Nunes falam em manipulação - Dois candidatos ao cargo de bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Leão e Carlos Silva Santos, queixam-se de estarem a ser discriminados pela revista da ordem. Os adversários do actual bastonário dizem que Pedro Nunes está a usar a revista para fazer propaganda. ( 18:26 / 02 de Novembro 07 )"
Pode ler e ouvir aqui, no site da TSF.
"As eleições estão marcadas para 12 de Dezembro, e para além de Pedro Nunes, que se recandidata, também Miguel Leão e Carlos Silva Santos concorrem ao lugar.Os dois adversários do actual bastonário dizem que a revista da ordem está a ser utilizada como instrumento de campanha de Pedro Nunes. Carlos Silva Santos diz que o modo como a sua candidatura está a ser tratada é depreciativa: «Trata-se de uma revista da ordem que trata a minha candidatura de uma forma discriminatória, despromove o meu colaborar Jaime Mendes que vai ser candidato da secção e que autopromove a sua candidatura [do actual bastonário]»."

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Candidato visita outra vez o Norte

Anunciámos esta tarde que o Prof. Dr. Silva Santos vai estar no Norte segunda e terça, dias 5 e 6 de Novembro (o resto do programa da 1ª quinzena, a partir de 7, mantém-se).
Tal como prometido, inserimos o

PROGRAMA VISITA DO CANDIDATO AO NORTE

05.11.2007

09h00 / 11h00 – IPO Porto
11h00 /13h00 – Hospital São João
14h30 / 16h30 – Centro Hospitalar Stº António
Maternidade Júlio Diniz
Hospital Maria Pia
17h00 – Hospitais Privados ( Clérigos )

06.11.2007

09h00 / 11h00 – Hospital Magalhães de Lemos
09h00 / 11h00 – Centro de Alcoologia
11h00 / 11h30 – Centro Saúde de Aldoar
11h30 / 13 h 00 – Unidade Local Saúde Hospital Matosinhos
Centro Saúde Matosinhos
Centro Saúde Srª da Hora
Centro Saúde São Mamede
18h30 / 19h00 – Encontro com Imprensa Local na Sede da Ordem / Norte

Candidatura Alternativa para a Ordem protesta pela discriminação e boicote

A Candidatura está a desenvolver diligências para apresentar já no início da semana as seguintes iniciativas públicas:
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1. Dois protestos junto da Ordem

O candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, Prof. Dr. Silva Santos, acaba de dar indicações aos serviços da candidatura para que sejam preparados com urgência os seguintes protestos junto da Ordem:
1º - Base de dados adulterada e boicotada
A Ordem fornceu a esta candidatura um abase de dados de contactos electrónicos claramente boicotada: endereços incompletos, acentos gráficos inseridos, tudo o indica, «a martelo», endereços trocados (exemplos concretos, dentro do endereço de e-mail de mádicos: JoÂo - sic -; clix.com em vez de .pt; duas vezes o símbolo @). Tais anomalias impediram até este momento o uso desta base de dados. Aliás, apenas com 7 mil endereços de 34 mil médicos...
2º - Discriminação na Medi.com
Protesta-se por causa da discriminação efectuada contra esta Candidatura na revista da OM Medi.com no tratamento da candidatura do Dr. Jaime Teixeira Mendes à Região Sul. Entre factos muito graves como a truncagem e adulteração do currículo brilhante do candidato, diminuindo-o e apoucando-o expressamente, foi utilizado o célebre método de beneficiar os adversários, designadamente a Dra. Caixeiro, com várias fotos.
Uma indignidade, já que se trata de dinheiros da Ordem que tem a obrigação de tratar todas as candidaturas com equidade e equilíbrio.
Começa mal a Ordem. O candidato a Bastonário interpreta estes factos como um sinal de medo pelo resultado das elçeições de 12 de Dezembro e como uma clara operação compelxa e concertada para prejudicar a Candidatura Alternativa - única que desmascara estas situações e que quer ver tudo a funcionar de modo regular.

2. Uma reclamação à ERC

A Candidatura está a preparar uma reclamação junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) para que analise o ponto 2º acima. Tratando-se de uma entidade de interesse público, deve em nosso entender ser solicitada a intervenção da ERC. Não que a ERC se deva imiscuir, mas porque pode recomendar regras de equilíbrio para a campanha nestas circunstâncias.

Notas
1. Interrogado hoje mesmo pela TSF acerca do modo como está a decorrer a campanha, o Prof. Silva Santos deixou claros estes pontos e aceitou o convite para um debate a três entre os candidatos que estão no terreno.
2. Vai ser alterada a Agenda enviada às Redacções e à Comissão Dinamizadora, uma vez que os colegas do Norte solicitaram a presença do candidato não apenas no dia 5, segunda-feira, mas também no dia 6, terça.
Seguirão ainda hoje e serão inseridas as emendas atinentes.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Memorandos: os textos principais da campanha ao seu alcance aqui




Para quem só agora entra no blog, e porque a gestão deste «meio» de comunicação a isso obriga para melhor utilidade, eis então as peças mais solicitadas e a que agora passa a poder aceder directamente. Pedimos ao Prof. Silva Santos que escolhesse o mais importante. São estas as escolhas:

«A minha agenda até ao fim da campanha»
Ver aqui.

«O meu/nosso Programa»
Leia aqui.

«O meu currículo»
Ler aqui.

«As listas que me acompanham»
Veja aqui.

«Por que me candidato»
Leia aqui.

Nota
Para quem tenha interesse, pode consultar também:
1. Especialmente a
lista regional Sul, encabeçada pelo colega Jaime Teixeira Mendes, assim como

2. As razões da sua candidatura, tudo aqui;
3. E ainda a sua declaração de candidatura, aqui.

Agenda da 1ª quinzena de Novembro bem cheia de eventos

Acaba de ser enviada para a imprensa uma nota do teor que segue, referente à agenda da campanha da «Alternativa». Mas a comunicação social ainda não «agarrou» esta questão das eleições para a Ordem dos Médicos («Não está na afenda mediática»).

Diz a nota, em síntese:

A Candidatura Alternativa / Ordem dos Médicos vai cumprir a seguinte agenda nos primeiros quinze dias de Novembro:

Visitas
aos Hospitais indicados, a realizar entre as 9 e as 12 horas dos dias referenciados:

- dia 5: Garcia de Orta, Almada
- dia 6: Santo António, Porto
- dia 7: Maternidade Alfredo da Costa, Lisboa
- dia 9: Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra), Amadora
- dia 12: Setúbal
- dia 13: Egas Moniz, Lisboa
- dia 14: Capuchos
- dia 15: S. Francisco Xavier

Nas visitas, o candidato a Bastonário e acompanhantes, sejam os seus mandatários, sejam colegas apoiantes, sejam, evidentemente, os candidatos às Secções locais e regionais exploram pontos fortes do seu Programa Eleitoral, contactam os colegas em cada Unidade de saúde visitada e auscultam sobre os problemas de cada caso.

Debate
Dia 12, à noite, na Ordem dos Médicos, debate sobre o tema «Serviço Nacional de Saúde em democracia e em progresso».

Campanha acelera a partir do dia 5 de Novembro

Na reunião do directório da campanha realizada esta noite passada, ficou decidida a linha central da campanha, metas estratégicas, meios a utilizar, prioridades de intervenção e fio condutor da mesma.
Definiram-se os materiais mais fortes da campanha, a produzir de imediato.
Em matéria de calendário, estabeleceu-se desde já uma Agenda cheia para a primeira quinzena.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Hospital Dona Estefânia, Lisboa


Hoje de manhã, a campanha «ALTERNATIVA PARA A ORDEM DOS MÉDICOS» esteve aqui, no Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa. Foi uma jornada de esclarecimento muito produtiva. Presentes, conforme planeado: Prof. Dr. Silva Santos, candidato a Bastonário; Dr. Jaime Teixeira Mendes, candidato a Presidente da Secção Regional Sul; Dr. Sá Couto, do próprio Hospital Dona Estefânia e candidato a Presidente do Conselho Disciplinar Regional Sul; Dra. Deolinda Barata, também do Hospital e candaidata a 1ª Secretária da Mesa da Assembleia regional Sul.
Os candidatos estabeleceram contactos com muitas dezenas de médicos, visitaram as instalações, debateram as questões essenciais, esclareceram os interessados acerca dos objectivos essenciais da candidatura e intercomunicaram com os seus colegas.
Opinião unânime: uma boa iniciativa, a repetir por muitos estabelecimentos hospitalares...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Mais um artigo do Prof. Silva Santos, acabado de enviar para o «Tempo Medicina» desta semana

Os meus apoios para a eleição para Bastonário

O Presidente do Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos é o único órgão eleito directamente pelos médicos. Por isso a sua eleição deveria ser autónoma em relação aos restantes órgãos.
Entendemos o papel de Bastonário como um factor de coesão e promotor da unidade na diversidade das sensibilidades médicas existentes. É nosso compromisso promover o trabalho colectivo, os consensos e a descentralização.
Leia mais aqui.

Perguntas da Medi.com e respostas intensas do Dr. Jaime Teixeira Mendes

Começa assim:

MC - Qual a proposta que reputa de mais importante na sua candidatura a presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos?

JTM - A defesa do Serviço Nacional de Saúde Constitucional, entendido como um sistema sempre em construção e não um modelo estático. A Constituição da República Portuguesa consagrou um S.N.S. universal, geral e tendencialmente gratuito, consagrando o direito à saúde das populações. A manutenção, modernização e dignificação das carreiras médicas de forma hierarquizada que garantam condições... etc. etc..
Leia tudo aqui. Vale a pena, verá!

domingo, 28 de outubro de 2007

Declaração de Candidatura do Dr. Jaime Teixeira Mendes a Presidente da Secção Regional Sul

A Saúde está doente… O diagnóstico da doença da Saúde em Portugal está feito há muito. O que tarda é a terapêutica e será preciso muita determinação política para tomar as medidas necessárias para salvar os hospitais públicos e o SNS.
Leia mais aqui.

Os currículos

Tanto o currículo do candidato a Bastonário como os dos seus mandatários nacional e distrital, são uma prova de vida.
Pode vê-los aqui:
- Prof. Dr. Silva Santos,
- Prof. Dr. Correia da Cunha, mandatário nacional,
- Dr. Luís Gamito, mandatário distrital.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Declaração de Coimbra (Prof. Silva Santos)

Esta semana o Professor Silva Santos deslocou-se a Coimbra em campanha pelos Hospitais Universitários e outros. Na ocasião, como aqu anunciámos, foi efectuada na Sede local da OM uma conferência de imprensa especialmente dedicada aos órgãos locais de comunicação social. O Prof. proferiu aí uma interessante intervenção a que chamou «Declaração de Coimbra».
Pode ler a Declaração na sua totalidade aqui.

Apresentação da Candidatura em Lisboa

«Estamos dentro da Ordem», disse o Prof. Carlos Silva Santos. «Podemos mudar a OM. Assim os médicos o queiram», concluiu. Hoje, na primeira fase de apresentação de candidatos e programa eleitoral após a entrega formal das listas na OM, o núcleo central da ALTERNATIVA PARA A ORDEM DOS MÉDICOS promoveu um encontro com jornalistas e com a opinião pública. Um primeiro de muitos passos.
Também o candidato regional Dr. Jaime Teixeira Mendes produziu uma breve mas firme alocução nos entido de deixar claro seu envolvimento no objectivo central de mudar a «situação».
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Pode consultar no blog de apoio as seguintes peças:

Agenda do candidato a Bastonário

Outubro
Dia 25
pelas 17,30: apresentação das listas e do bastonário bem como das linhas estratégicas do programa (Sede da Ordem dos Médicos, Lisboa).

Dia 29
Visita ao hospital de Santiago do Cacém, às 10.30 h.
Visita, de seguida, ao centro de saúde local.

Dia 30
Encontro com os médicos do Hospital D. Estefânia, de manhã, com o Prof. Jaime Teixeira Mendes

Dia 31
Reunião geral de candiadatos das listas pela 21,30 na sede da campanha

Novembro
Dias 5, 6 e 7
Deslocação ao Norte em campanha: ida ao Porto com programa de visitas a hospitais daquela cidade e ainda a outros hospitais do Norte (Braga e Trás-os-Montes)

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Listas já entregues oficialmente

Foram hoje oficialmente entregues as listas da Candidatura «ALTERNATIVA PARA A ORDEM DOS MÉDICOS» relativas às eleições para os seguintes órgãos:

1. Secção Regional do Sul;
2. Grande Lisboa;
3. Lisboa.


Na próxima quinta-feira, 25, as mesmas serão apresentadas, tal como o candidato a Bastonário (Prof. Silva Santos) e bem assim as Bases Programáticas da Candidatura. É no hall da Sede da Ordem dos Médicos em Lisboa, às 17.30 horas.

Os novos desafios na revisão do Código Deontológico

Artigo do Prof. Silva Santos enviado para o «Tempo Medicina»
A prática profissional e as condições em que é exercida a profissão evoluíram de forma significativa nos últimos vinte anos. Rever o actual Código deontológico, datado de 1985, é uma exigência de diversas sensibilidades médicas. Na minha perspectiva de candidato à presidência da Ordem dos Médicos, considero que o actual código está ultrapassado em vários aspectos.
(...) No entanto, é necessário que se diga que este assunto é essencialmente médico e, como tal, deve ser resolvido entre os médicos e não deve nem pode servir de chicana política do gabinete ministerial da Saúde que, com o pedido de parecer ao conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República, mostrou uma tendência de intromissão abusiva nos assuntos internos da OM, conquanto a actual direcção muito tenha feito para isso.

sábado, 20 de outubro de 2007

Dr. Henrique Delgado Martins apoia a candidatura do Dr. Jaime Texeira Mendes à Secção Regional Sul

Uma importante declaração, escrita de forma singela, sem grandes parangonas, mas muito forte.
Mais um grande apoio que registamos. Começa assim:
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«Apoio o Dr. Jaime Teixeira Mendes porque:
1- Conheço as suas qualidades profissionais. (...)

Dr. Adalberto Campos Fernandes: notícia de apoio à Alternativa

A notícia chegou pela melhor via e dizia assim, de forma muito simples: «Aproveito para referir a reafirmação explícita e pública de voto no Prof. Doutor Carlos Silva Santos, por parte do Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santa Maria, Dr. Adalberto Campos Fernandes, já depois da conclusão da visita de ontem.»
Este mail é assinado pelo Prof. Dr. Correia da Cunha, mandatário nacional da candidatura «Alternativa para a Ordem dos Médicos».
Nada mais belo do que registar com todo o apreço que tão elevadas «patentes» estejam aqui, de braço dado ao nosso lado.
Também de forma simples: «Obrigado».

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Cupões para apoio à campanha já estão disponíveis



Estão já disponíveis os cupões para os apoios em «votos». Na sede da campanha e junto dos vários candidatos podem ser obtidos cupões de 100 e de 50.


O nosso apelo é muito simples: uma campanha destas - que agora vai entrar na fase mais «séria» do ponto de vista das exigências, não se faz mesmo sem «votos» destes. Dê-nos um sinal de apoio também deste modo: adquira os seus cupões e promova a campanha junto de todos os amigos e próximos. A Medicina agradece...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Artigo do Prof. Silva Santos enviado para a revista da OM

O OE / 2008 e a Saúde em Portugal
2008 vai ser um ano muito mau para todos os profissionais da Saúde

Por Carlos Silva Santos

«O Orçamento do Estado para 2008 não traz qualquer indício de mudança da gravosa política de saúde até agora seguida pelo ministério.
Quer o volume global de verbas, quer as grandes áreas de despesa mostram que a estagnação da contribuição financeira do estado para a saúde vai continuar a ser uma realidade.»
Leia mais aqui.

Entrevista do Prof. Silva Santos enviada para a revista «Norte Médico»

Já assumiu que é um candidato de ruptura. Ruptura com que ideias e com que projectos?
«A minha candidatura a presidente da Ordem dos médicos resulta de um processo longo e participado de análise crítica das insuficiências e limitações da intervenção da actual direcção da OM, em particular do seu Bastonário.»
Leia mais aqui.

Declaração do candidato a Presidente da Secção Regional Sul da Ordem dos Médicos

O Dr. Jaime Teixeira Mendes, Chefe de Serviço de Cirurgia Pediátrica, é o Candidato à Presidência do Conselho Regional do Sul

Lista Alternativa para a Secção Regional Sul da Ordem dos Médicos

Declaração do candidato

«No limiar da minha carreira hospitalar, mais de 35 anos, entre hospitais suíços e portugueses, é meu dever regressar às primeiras linhas de combate pela defesa do SNS.
O ataque ao Serviço Nacional de Saúde que temos vindo a assistir nos últimos anos por parte de governos obcecados pelo déficit e pelas contas públicas, esquecendo o homem, verdadeira razão da sua existência, fere gravemente os hospitais públicos que formaram gerações de profissionais de saúde. Pessoas dignificadas pelas carreiras médicas, com os vários concursos a que foram sujeitos ao longo da sua vida e que, com todas as vicissitudes, ainda são uma nota de distinção entre os seus pares.»
Leia mais aqui.

Declaração de apoio ao Prof. Dr. Silva Santos para Bastonário da Ordem dos Médicos

Declaração do Prof. Dr. João Álvaro Leonardo Correia da Cunha
Mandatário Nacional da Candidatura
Chefe de Serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Maria
Prof. Convidado de Clínica da Faculdade de Medicina de Lisboa
Vogal Executivo do Conselho de Administração do Hospital de Santa Maria

«O convite do Prof. Doutor Carlos Silva Santos constituiu um desafio interessante e motivador, que me demoveu da decisão de não intervir no presente pleito eleitoral para a Ordem dos Médicos. (…)»
Leia mais aqui.

Apresentação de candidatura - artigo enviado para a revista da OM

Pelo Prof. Dr. Carlos Silva Santos

«Com a pré-campanha eleitoral em desenvolvimento com vista às eleições de 12 de Dezembro próximo, começam a ficar claras as sensibilidades e as perspectivas em presença no processo eleitoral.
A candidatura alternativa tem vindo a afirmar-se com uma estratégia de mudança apresentando as grandes linhas de acção que visam renovar a Ordem dos Médicos, fortalecer a sua prática a favor dos médicos da medicina e da saúde dos portugueses.»
Neste mesmo artigo, o Prof. faz uma síntese importante dos seus compromissos eleitorais. »
Leia mais aqui.

Bases Programáticas essenciais - artigo enviado para a revista da OM

Medidas Programáticas essenciais

«A insatisfação generalizada e multifacetada quanto ao papel e à actividade da Ordem dos Médicos e dos seus actuais dirigentes foi a razão determinante para a criação do um movimento alternativo de médicos que elaborou e divulgou «O Manifesto aos Médicos», subscrito por 135 colegas a nível nacional.
Neste documento foi feita uma explicitação clara objectiva de princípios valores e propostas estratégicas para uma política de rotura com a situação de estagnação e descrédito da medicina e dos médicos em geral.»
Leia mais aqui.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Declaração de Candidatura do Dr. Jaime Teixeira Mendes a Presidente da Secção Regional Sul

......................................Dr. Jaime Teixeira Mendes
A Saúde está doente…
1. O diagnóstico da doença da Saúde em Portugal está feito há muito. O que tarda é a terapêutica e será preciso muita determinação política para tomar as medidas necessárias para salvar os hospitais públicos e o SNS.
2. A Direcção da Ordem dos Médicos tem muita responsabilidade na situação vigente, estando mais preocupada com as actividades tipo secção social das Associações Académicas, do que na defesa dos médicos perante o ataque de medidas governamentais como a destruição das Carreiras Médicas e do SNS.
3. Face a esta situação ou continuamos a cruzar os braços e a assistir à morte lenta dos hospitais públicos ou tentamos reagir.

As razões da minha candidatura …
É por esta e outras razões que me candidato a Presidente da Secção Regional Sul da Ordem dos Médicos, aceitando o desafio lançado pelo Candidato a Bastonário Prof. Doutor Carlos Silva Santos.
São duas eleições distintas, com posições programáticas próprias, embora com um traço comum, particularmente nos pontos apresentados no Manifesto aos Médicos, lançado em Março de 2007:
· A defesa dos valores éticos e deontológicos da profissão médica;
· O direito constitucional à saúde;
· A defesa e dignificação das Carreiras Médicas;
· A recusa dos contratos individuais de trabalho e a consagração da contratação colectiva;
· O apoio à medicina liberal;
· A clara separação entre o sector público e privado;
· A manutenção da Titulação Única;
· A ocupação das vagas dos quadros de pessoal médico nas unidades de saúde deficitárias;. A dinamização do Fórum Médico.

Candidatura Alternativa
Dr. Jaime Mendes a Presidente do Conselho Regional Sul

ÓRGÃOS REGIONAIS

Mesa Assembleia Regional
Presidente – Dr. Jorge Campos
Vice-Presidente – António Saraiva
1º Secretário – Deolinda Barata
2º Secretário – Nuno Ambrósio

Conselho Regional
Presidente - Dr. Jaime Teixeira Mendes
Dr. António Pinto Saraiva
Drª Cecilia Gil
Drª Graciela Simões
Dr. Alvaro Almeida
Dr. António Araújo
Dr. Ribeiro Santos
Dr. Sérgio Silva
Drª Mara Alves Carvalho
Dr. Fernando José Ribeiro Leitão
Dr. Jorge Porfírio Nunes Branco

Conselho Fiscal
Presidente - Dr. Joaquim Pancada Correia
Drª Clara Juncal
Drª Gabriela Brum

Conselho Disciplinar
Presidente – Dr. Sá Couto
Drª Maria dos Anjos Bispo
Dr. Luis Mendonça
Dr. Celso Santos Barros
Prof. Dr. Luís Sobrinho

Delegado da Candidatura
Dr. João Proença

Mandatário
Dr. Henrique Delgado Martins


Agenda da candidatura alternativa à Presidência da OM

Hospital Pulido Valente
Quinta, dia 18: vista ao Hospital Pulido Valente das 9 às 13 horas. Encontro com a administração pelas 10 h.
Reunião da comissão de campanha pelas 21 horas na sede na Av. Duque de Loulé.

Hospitais da Univ. Coimbra
Dia 23, terça-feira: visita aos hospitais da Universidade de Coimbra das 9 às 12 horas.
À tarde, contacto com um centro de saúde da cidade de Coimbra e, pelas 17,30, conferência de Imprensa (na sede da OM de Coimbra), com a presença do candidato e do seu mandatário para a região centro, Dr. Fernando Martinho.

Sede da OM em Lisboa
Dia 25, quinta-feira, pelas 17,30: apresentação pública das Candidatura «Alternativa para a Ordem dos Médicos» (Presidente e Secção regional sul entre outras), na sede da OM em Lisboa.

Santiago do Cacém
Dia 29, sábado: visita ao Hospital de Santiago do Cacém, pelas 10 horas. Pelas 14 horas, visita ao centro de saúde da cidade.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

As visitas do Prof. Silva Santos aos Hospitais

..........................................................Hospital do Barreiro

Visitas do candidato a Bastonário
Já começaram as visitas de campanha eleitoral a vários Hospitais

Lentamente, a campanha vai ganhando forma. Na semana passada e hoje mesmo, já se perfizeram três visitas. Terça-feira, dia 16, é a vez de hospitais a sul do País.
No D. Estefânia, em Lisboa, foi feita uma primeira abordagem da situação.
No Hospital do Barreiro, o Professor Carlos Silva Santos efectuou uma visita muito intensa, com grande receptividade, contactando com os médicos em serviço e de uma forma muito calorosa.
Hoje, foi visitado o Hospital de São José, em Lisboa. O candidato pôde dialogar com mais de 100 médicos e muitos outros virão a ser tocados pelas ideias expostas, já que a campanha ainda mal começou.
As visitas prosseguem na próxima semana.
Uma candidatura alternativa.
Porquê e para quê?

1. Porque a Ordem dos Médicos precisa de romper com a situação de estagnação e ausência credibilidade em que se encontra.
2. Para apresentar propostas alter-nativas de defesa técnica e cientifi-camente qualificada dos interesses dos médicos e da qualidade da medicina nos sectores público e privado.
3. Para defender os princípios éticos e deontológicos renovados, a formação e a qualificação profissional, em particular dos jovens médicos
4. E para salvaguardar o exercício profissional com independência e autonomia em coerência com a elevada dimensão humana e social da profissão e a saúde das populações.

Os médicos estão insatisfeitos com a Direcção da Ordem!

1. Insatisfação dos médicos
A insatisfação entre os médicos quanto ao papel e à actividade da Direcção da Ordem e dos seus actuais dirigentes, nomeadamente o seu bastonário, é generalizada e multifacetada. Ouve-se constantemente a pergunta para que serve que vantagens colhemos?

2. Incapacidade da Ordem
É reconhecido pela generalidade dos colegas que a Direcção da OM, como estrutura integrante do nosso sistema de saúde, não tem sabido, direi mesmo, não tem sido capaz de defender os médicos e a medicina perante a política ofensiva, agressiva e de pendor neoliberal desenvolvida pelos últimos governos.
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O Bastonário actual impõe o seu pensamento à revelia da generalidade dos médicos e mesmo dos Colégios de Especialidade

É necessário é urgente alterar a metodologia de trabalho na OM. É necessário é urgente democratizar a estrutura interna da OM. É necessário é urgente chamar à participação de todos os médicos independentemente da sua sensibilidade e das suas convicções.

Principais medidas programáticas da Candidatura Alternativa

A minha candidatura promoverá uma ampla audição das opiniões, informações e propostas dos médicos sobre os temas fortes em discussão, como segue (ver adiante outras medidas essenciais).

1 – A organização interna da Ordem: é precisa outra estrutura da OM, outros estatutos, que durante o próximo mandato serão postos à discussão, aprovação dos médicos.
2 – A formação pós-graduada dos jovens internos é prioritária: é necessário criar condições organizativas, de suporte e materiais para que os médicos intervenientes neste processo formativo desempenhem plenamente o seu papel.
3 – A formação contínua e a avaliação do desempenho ao longo da vida profissional, com intervenção participada dos próprios médicos.
4 – O desenvolvimento dos cuidados primários de saúde deve merecer acolhimento na OM.
5 – Defesa das carreiras médicas: preocupação com o futuro das carreiras médicas, matéria em que cabe à OM dar novo impulso na renovação das carreiras médicas.
6 – Defesa em progresso do Serviço Nacional de Saúde Constitucional.
7 – Promoção social e cultural dos médicos.

Podemos mudar a OM e as nossas perspectivas de futuro. Assim os médicos o queiram.