As novas modalidades para as carreiras médicas
As razões que determinaram o movimento das Carreiras Médicas na década de cinquenta do século passado e que terminaram com a publicação do célebre relatório há quase cinquenta anos mantêm-se no essencial actuais.
As edições muito recentes em livro, quer do Relatório por parte da OM, quer dos trabalhos preparatórios do movimento revisitado por alguns dos seus protagonistas por parte da FNAM, abriram a perspectiva de um novo olhar sobre o passado com implicação directa no nosso futuro.
Mais uma vez os médicos, e particularmente os jovens, são chamados a discutir e a reflectir sobre a prática profissional desejável, o ensino e a aprendizagem ao longo da vida, a hierarquização de saberes e a organização do trabalho no seu conteúdo, no seu ritmo e regras de execução e, principalmente, nos seus objectivos e nos seus resultados, avaliados em termos claros e concretos de ganhos em saúde.
Assim, as formas e as metodologias de avaliação formativa e somativa das diversas especialidades médicas devem ter por base alguns princípios fundamentais: o conhecimento médico teórico e principalmente teórico-prático deve ter como objectivo determinante servir os interesses dos doentes e a saúde das comunidades; para garantir o progresso e a difusão do saber e do «saber fazer» médico é necessária uma estrutura organizada e hierarquizada de serviços segundo esses mesmos critérios.
A participação dos próprios internos no processo de avaliação e certificação é fundamental: a avaliação do desempenho ao longo da vida profissional, bem como dos resultados clinicos e dos ganhos em saúde, deve ser instituída com a intervenção determinante da Ordem dos Médicos Renovada.
A constituição dos júris de avaliação dos candidatos a especialista e as metodologias a usar deveriam ser enquadradas na pertinente e alargada reflexão, tendo em conta as linhas essenciais que acima se apontam. Não faz sentido falar em avalição externa de candidatos a especialista sem apontar o que se pretende e em que contexto se enquadra tal medida. A renovação da responsabilidade dos pares e das direcções dos colégios está no projecto de Ordem Alternativa que propomos.
Carlos Silva Santos
As razões que determinaram o movimento das Carreiras Médicas na década de cinquenta do século passado e que terminaram com a publicação do célebre relatório há quase cinquenta anos mantêm-se no essencial actuais.
As edições muito recentes em livro, quer do Relatório por parte da OM, quer dos trabalhos preparatórios do movimento revisitado por alguns dos seus protagonistas por parte da FNAM, abriram a perspectiva de um novo olhar sobre o passado com implicação directa no nosso futuro.
Mais uma vez os médicos, e particularmente os jovens, são chamados a discutir e a reflectir sobre a prática profissional desejável, o ensino e a aprendizagem ao longo da vida, a hierarquização de saberes e a organização do trabalho no seu conteúdo, no seu ritmo e regras de execução e, principalmente, nos seus objectivos e nos seus resultados, avaliados em termos claros e concretos de ganhos em saúde.
Assim, as formas e as metodologias de avaliação formativa e somativa das diversas especialidades médicas devem ter por base alguns princípios fundamentais: o conhecimento médico teórico e principalmente teórico-prático deve ter como objectivo determinante servir os interesses dos doentes e a saúde das comunidades; para garantir o progresso e a difusão do saber e do «saber fazer» médico é necessária uma estrutura organizada e hierarquizada de serviços segundo esses mesmos critérios.
A participação dos próprios internos no processo de avaliação e certificação é fundamental: a avaliação do desempenho ao longo da vida profissional, bem como dos resultados clinicos e dos ganhos em saúde, deve ser instituída com a intervenção determinante da Ordem dos Médicos Renovada.
A constituição dos júris de avaliação dos candidatos a especialista e as metodologias a usar deveriam ser enquadradas na pertinente e alargada reflexão, tendo em conta as linhas essenciais que acima se apontam. Não faz sentido falar em avalição externa de candidatos a especialista sem apontar o que se pretende e em que contexto se enquadra tal medida. A renovação da responsabilidade dos pares e das direcções dos colégios está no projecto de Ordem Alternativa que propomos.
Carlos Silva Santos
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