.A Gripe A e as banalidades de Bastonário
Infelizmente continuarmos a assistir a um desempenho público pouco prestigiante por parte do ainda Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Pedro Nunes.
Podíamos pensar que seria a altura de tudo fazer para facilitar o fim de mandato com dignidade não só para o próprio mas principalmente para os médicos e para a medicina nacional. No entanto tal não é possível.
A necessidade premente de intervir pessoalmente e individualmente tem levado este bastonário, ferido de morte por comportamentos pouco éticos, a emitir opiniões banais sem qualquer suporte científico em nome de todos os médicos sem ouvir os especialistas e conhecedores desta como de outras matérias. Será que os colégios de especialidade e as respectivas direcções de por exemplo da Saúde Pública, da Medicina Interna, da Infecciologia e da Pediatria comungam das displicentes declarações à comunicação social de que a ameaça da gripe A é irrelevante porque é pouco letal.
Independentemente da análise que possa ser feita da valoração relativa da ameaça da gripe A no contexto de muitos outros riscos para a saúde que continuam presentes na sociedade portuguesa importa que a OM saiba acompanhar, de forma cientificamente evidente e esclarecedora para todos os médicos, as políticas de saúde apresentando contributos pertinentes e atempados.
Para o Movimento Alternativa para OM este comportamento só traduz a displicência, a confusão e as contradições que reinam na direcção da OM e justifica o renovado apelo para a conjugação ampla de esforços dos médicos para a rotura com as práticas desqualificantes e eticamente reprováveis de dirigentes nacionais como Pedro Nunes e outros que têm sido cúmplices dos seus desmandos.
Lisboa, Outubro de 2009
Carlos Silva Santos
Jaime Teixeira Mendes
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